DDSA

Com a crise financeira mundial impulsionada pela pandemia do vírus COVID-19, observou-se uma intensificação de ofertas públicas de ações, ao passo que aplicações mais conservadoras apresentaram queda acentuada. 

Devido a uma maior procura por ativos de renda variável, empresas têm buscado novos caminhos para captação de recursos e novos modelos vem ganhando relevância e sendo avaliados como alternativa.

É o caso do veículo de investimento de origem norte americana denominado SPAC – Special Purpose Acquisition Company. SPACs são companhias inicialmente constituídas com o objetivo de adquirir e capitalizar outra empresa, que terá seu capital aberto após a operação.

Como contrapartida, os investidores poderão ter o retorno do investimento nas SPACs por meio da aquisição de ações da nova companhia, em geral por um preço mais baixo. 

Nas SPACs, não há a figura do gestor de carteiras ou administrador.

Na verdade, essas companhias são criadas e idealizadas por um sponsor, que pode ser uma empresa, uma pessoa de referência no mercado ou até mesmo um fundo de investimento. O sponsor será o responsável por apresentar o projeto ao mercado, além da destinação dos recursos captados.

Nos Estados Unidos houve um boom dessas companhias nos últimos anos. Desde 2003, já foram constituídas mais de 500 SPACs, as quais foram responsáveis por mais da metade dos IPOs (Initial Public Offering) realizados nos Estados Unidos em 2020.

As SPACs ainda não foram regulamentadas, nem passaram a ser adotadas no Brasil. Entretanto, haja vista o exemplo de sucesso desse tipo de companhia nos Estados Unidos, há grande expectativa para a utilização deste novo modelo de captação de recursos no Brasil, especialmente tendo em vista a necessidade da retomada econômica do país e o aumento da procura por renda variável. 

O nosso escritório está à disposição para esclarecer eventuais dúvidas e apoiá-los nos mais diversos projetos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *